Estava eu no vestiàrio da academia antes de tomar a ducha conversando com minha amiga Rachida:
- Entao, Rachida, melhorou do pé ?
- Um pouco, ainda doi quando piso forte. Responde Rachida tirando a parte de cima do kimono, revelando uma camiseta de manga curta cor de laranja desesperado com as iniciais « D&G ». Por debaixo desta camiseta, uma outra daquelas de inverno que vendem na casabarata, de manga comprida branquinha. « Nossa, como ela consegue fazer uma aula de karatê com essa roupa toda por debaixo do kimono ? Pensava eu .
- E você, como està ? Jà se habituou com a vida em Tanger ?
- Ah… um pouco, né, muita coisa diferente, outras parecidas…mas està indo, hamdullillah.
- Hamdullillah. Você jà escolheu seu nome marroquino ?
- Como ? Pergunto eu, jà vendo o rumo da discussao, enquanto Rachida tirava o top de lycra ultrabrilhante que estava por debaixo da blusa branquinha que estava por debaixo da camiseta D&G.
- Ah, nome marroquino. Você vai escolher um nao é?
- Vamos ver.... respondi, me enfiei logo na ducha para escapar de prolongar uma conversa que nao me deixava muito à vontade.
Enquanto tomava meu banho pude observar Rachida na sua luta com as roupas : depois de tirar o top ultrabrilhante, tirou um sutia gigantesco, a calça do kimono e, acreditem, por debaixo da calça do kimono ela tinha uma meia calça cortada até a altura do joelho por debaixo de uma « ceroula » de algodao branco com rendinhas e tudo isso por cima de uma calçola com um buraco na lateral que devia servir para minha avo que pesava mais de cem quilos ! Quando sai da ducha, ela estava entrando. Vesti-me, eu estava com um jeans e uma blusinha de malha, arrumei minha mochila. Rachida perguntou-me da ducha :
-Hà quanto tempo você é casada ?
- Um ano, respondi. E você ?
- Cinco anos.
Despedi-me e voltei para casa pensando no santo do marido dela que tinha que esperar todo esse ritual vestimentario para enfim poder vê-la como Deus a pôs no mundo…se eu fosse um homem jà teria dormido antes dela tirar a calçola gigantesca, talvez por cansaço, talvez por pavor de ir pra cama com minha avo.
- Entao, Rachida, melhorou do pé ?
- Um pouco, ainda doi quando piso forte. Responde Rachida tirando a parte de cima do kimono, revelando uma camiseta de manga curta cor de laranja desesperado com as iniciais « D&G ». Por debaixo desta camiseta, uma outra daquelas de inverno que vendem na casabarata, de manga comprida branquinha. « Nossa, como ela consegue fazer uma aula de karatê com essa roupa toda por debaixo do kimono ? Pensava eu .
- E você, como està ? Jà se habituou com a vida em Tanger ?
- Ah… um pouco, né, muita coisa diferente, outras parecidas…mas està indo, hamdullillah.
- Hamdullillah. Você jà escolheu seu nome marroquino ?
- Como ? Pergunto eu, jà vendo o rumo da discussao, enquanto Rachida tirava o top de lycra ultrabrilhante que estava por debaixo da blusa branquinha que estava por debaixo da camiseta D&G.
- Ah, nome marroquino. Você vai escolher um nao é?
- Vamos ver.... respondi, me enfiei logo na ducha para escapar de prolongar uma conversa que nao me deixava muito à vontade.
Enquanto tomava meu banho pude observar Rachida na sua luta com as roupas : depois de tirar o top ultrabrilhante, tirou um sutia gigantesco, a calça do kimono e, acreditem, por debaixo da calça do kimono ela tinha uma meia calça cortada até a altura do joelho por debaixo de uma « ceroula » de algodao branco com rendinhas e tudo isso por cima de uma calçola com um buraco na lateral que devia servir para minha avo que pesava mais de cem quilos ! Quando sai da ducha, ela estava entrando. Vesti-me, eu estava com um jeans e uma blusinha de malha, arrumei minha mochila. Rachida perguntou-me da ducha :
-Hà quanto tempo você é casada ?
- Um ano, respondi. E você ?
- Cinco anos.
Despedi-me e voltei para casa pensando no santo do marido dela que tinha que esperar todo esse ritual vestimentario para enfim poder vê-la como Deus a pôs no mundo…se eu fosse um homem jà teria dormido antes dela tirar a calçola gigantesca, talvez por cansaço, talvez por pavor de ir pra cama com minha avo.
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