sábado, 12 de julho de 2008



















Solidão
Vazio que consome
Presença que some
Amor em primeira pessoa
Choro que se chora à toa
Espetáculo sem público
De todos é o único
Sentimento que se sente só
Nada dentro de um nada maior
Monólogo constante
Aplauso distante
Vida hermética
Não deixa de ser poética
Poesia que dói
Sensação que rói
Em ritmo crescente
Alegria latente
Saudades do amor ausente

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